Características da constelação:
Cisne é um dos mais óbvios asterismos nos céus de Verão, em que - por causa da sua forma - é às vezes chamada a Cruz do Norte. A constelação é muito brilhante, em que as suas estrelas são geralmente de 3ª ou 4ª magnitude. Alpha Cygni é conhecida como Deneb, de Al Dhanab al Dajajah (a Cauda da Galinha). Marca a cauda do cisne. É uma supergigante (mais de cem vezes o diâmetro do Sol) com uma grande luminosidade. Dado que está tão longe (3200 anos-luz) não se sabe o seu brilho real. Beta Cygni é chamada Albireo, o que é um erro. As palavras escritas numa edição do século XVI do livro de Ptolomeu Almagest, eram "ab ireo" (o que significa é um mistério). Os árabes chamavam-na "Al Minhar al Dajajah", o Bico da Galinha. É um espantoso binário com um bom contraste de cor. Gamma Cygni é "Sadr", de Al Sadr al Dajajah, "o Peito da Galinha". Entre gamma e beta Cygni encontra-se a Nuvem Estelar de Cisne, uma vasta região de beleza incomparável. Epsilon Cygni é "Glenah", de Al Janah, "A Asa". A constelação tem alguns binários visuais soberbos, e também uma das mais intrigantes variáveis tipo Mira. Alguns ténues objectos de céu profundo também se encontram em Cisne, mas é de estranhar que, enquanto a constelação se encontra no coração da Via Láctea, não tem bons enxames, nebulosas nem galáxias.
História da constelação:
Os cisnes aparecem muitas vezes durantes os mitos gregos; usualmente um dos principais deuses transforma-se num, normalmente para seduzir alguma ninfa muito atractiva ou até uma rainha. Zeus, por exemplo, sentiu que tinha uma boa chance com Leda, a mulher do rei de Sparta, se se transformasse brevemente num cisne, na sua noite de núpcias. O resultado foi Pollux, meio-irmão de Castor. O cisne era comemorado no céu nocturno, pelo menos no que respeita aos Gregos. A figura também pode ser Cycnus, filho de Poseídon. Zeus tinha dois irmãos, Hades e Poseídon.